Multinacionais e sua Relação com a Globalização

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A globalização apóia-se totalmente na informação e na velocidade da sua transmissão. Hoje, informação é tudo. Quem tem mais informação tem mais poder. Quem tem mais informação manda.

Em razão disso, aqueles que não detém tecnologia, estão sendo excluídos desse grande sistema. É preocupante a situação dos países pobres e em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Esses países se vêem forçados a adquirir tecnologia dos países desenvolvidos pagando por elas um preço muito alto na tentativa de manter seu ciclo produtivo em igualdade de competir com os países desenvolvidos.

As indústrias têm que comprar máquinas de última geração capazes de produzir cada vez mais em menor tempo, utilizando menos mão-de-obra, consumindo menos energia elétrica, desperdiçando menos matéria-prima, etc. Tudo isso faz cair o custo de produção e permite ao dono dessa máquina vender o seu produto por um preço melhor que o da concorrência e ainda obter lucro.

Com o advento da globalização os países de primeiro mundo que têm tecnologia de sobra, notaram que seria um ótimo negócio para eles instalar suas indústrias perto do setor produtivo da matéria-prima utilizada por essas indústrias, assim, a Volks Wagen veio para o Brasil no período Getulista por achar-se aqui todo o minério que ela necessitava para produzir os automóveis e depois dela vieram todas as outras indústrias automobilísticas que temos em nosso país até os dias de hoje, (explorando nossos minerais e nossa mão-de-obra barata).

A conseqüência desse ato, é que as multinacionais levam para os outros países onde se instalam, os funcionários mais graduados, (presidente, vice-presidente, gerentes, engenheiros, funcionários especializados, etc.) e a tecnologia de ponta do seu país de origem, ou seja, a Ford trouxe a tecnologia americana para, a Fiat trouxe a Italiana, a Volks trouxe a tecnologia alemã e assim por diante.

Ora, com tanta cultura e tecnologia diferentes entrando em um determinado país, não há como não causar um impacto direto nos hábitos das pessoas e na produção das indústrias locais. Algumas chegam a comprar as máquinas que vão ficando obsoletas usadas pelas multinacionais, quando estas (multinacionais) adquirem um novo modelo capaz de melhorar o desempenho de sua produção.

As indústrias menores, e de um mesmo segmento de uma Multinacional que não conseguem acompanhar esse aumento na capacidade de produzir, estão fadadas a falir dentro de algum tempo ou, no mínimo, estagnar e não crescer.

Fonte:www.estudiologia.hpg.ig.com.br